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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

DOENÇAS CARDIVASCULARES

O são doenças cardiovasculares
As doenças cardiovasculares representam um termo amplo que inclui várias doenças cardíacas e vasculares mais específicas. A doença cardiovascular mais comum é a doença das artérias coronárias, a qual pode ocasionar ataque cardíaco e outras condições graves.

Coração - Mikael Häggström, domínio públicoTipos de doenças cardiovasculares

As doenças cardiovasculares incluem:
* Doença das artérias coronárias.
* Ataque cardíaco.
Angina.
* Síndrome coronariana aguda.
Aneurisma da aorta.
Arritmias.
* Doença cardíaca congênita.
Insuficiência cardíaca.
* Doença cardíaca reumática.

Fatores de risco para doenças cardiovasculares
Algumas condições médicas, assim como fatores de estilo de vida, podem colocar a pessoa sob um risco maior de doenças cardiovasculares. Em princípio todas as pessoas podem tomar medidas para diminuir o risco de doença cardiovascular. O controle dos fatores de risco é especialmente necessário para pessoas que já tiveram doença cardiovascular anterior.

Pode-se dividir os fatores de risco em:
* Condições médicas.
* Fatores de estilo de vida.
* Fatores hereditários
.

Condições médicas que são fatores de risco para doenças cardiovasculares
Níveis altos de colesterol ruim no sangue
colesterol é uma substância produzida pelo fígado ou consumida em certos alimentos. Colesterol é necessário ao organismo e o fígado produz quantidades necessárias para as necessidades do corpo. O colesterol é geralmente classificado como "bom" ou "ruim". Alto nível de colesterol HDL, o considerado bom, é benéfico e dá alguma proteção contra doenças cardíacas. Já altos níveis de LDL, o colesterol ruim, pode ocasionar doenças cardiovasculares. O perfil de lipoproteínas pode ser feito medindo as diferentes formas de colesterol, assim como triglicérides (outro tipo de gordura) no sangue. Quando há muito colesterol LDL no corpo -- devido à dieta e taxa na qual o colesterol é processado -- ele pode ser depositado nas artérias. Isso pode ocasionar o estreitamento das artérias, doença cardiovascular e outras complicações. 

Pressão altaA pressão sanguínea alta é outro importante fator de risco para doenças cardiovasculares. Essa é uma condição na qual a pressão do sangue nas artérias é muito alta. Geralmente não há sintomas para sinalizar a pressão alta. Abaixar a pressão ao fazer mudanças no estilo de vida ou por medicação pode diminuir o risco de doenças cardiovasculares e ataque cardíaco.

Diabetes Mellitus
diabetes também eleva o risco da pessoa ter doença cardiovascular. Com diabetes o corpo ou não consegue produzir insulina suficiente, ou não consegue usar a insulina que produz como deveria, ou ambos. Isso ocasiona o acúmulo de açúcares no sangue. Em torno de 3/4 das pessoas com diabetes morrem em decorrência de alguma forma de doença cardiovascular. Para pessoas com diabetes, é importante trabalhar com o médico formas de ajudar a administrar e controlar os fatores de risco.

Fatores de estilo de vida como risco para doenças cardiovasculares

Fumo
O fumo eleva o risco de doenças cardiovasculares. Fumar cigarros promove aterosclerose e eleva os níveis de fatores coagulantes do sangue, como fibrinogênio. A nicotina eleva a pressão sanguínea e o monóxido de carbono reduz a quantidade de oxigênio que o sangue pode transportar. Exposição prolongada à fumaça do fumo de outras pessoas também pode elevar o risco de doenças cardiovasculares em não-fumantes.
Dieta
Vários aspectos dos padrões de dieta têm sido relacionados a doenças cardiovasculares e condições relacionadas. Esses aspectos da dieta incluem ingestão alta de gordura saturada e colesterol, o que eleva o colesterol no sangue e promove arteriosclerose. Muito sal ou sódio na dieta pode ocasionar elevação na pressão sanguínea.
Sedentarismosedentarismo está relacionado ao desenvolvimento de doenças cardíacas. Sedentarismo também pode ter impacto em outros fatores de risco, como obesidade, pressão alta, triglicérides altos, baixos níveis do (bom) colesterol HDL, e diabetes. Atividade física regular pode melhorar esses fatores de risco.
Obesidade
obesidade está relacionada a altos níveis do colesterol (ruim) LDL e triglicérides, baixos níveis do colesterol (bom) HDL, pressão alta e diabetes.
ÁlcoolO consumo excessivo de álcool ocasionar elevação na pressão sanguínea e aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Ingerir muito álcool também eleva o nível de triglicérides, o que contribui para arteriosclerose.
Fatores hereditários de risco para doenças cardiovasculares

Doenças cardiovasculares podem ser hereditárias. Fatores genéticos provavelmente desempenham algum papel na pressão alta, doença cardíaca e outras condições vasculares. Entretanto, é provável que pessoas com o histórico familiar de doenças cardiovasculares também compartilhem o mesmo ambiente e fatores de risco.
Prevenção de doenças cardiovasculares

A princípio todas as pessoas podem tomar medidas de prevenção para diminuir o risco de doenças cardiovasculares, como:
Controlar o colesterol no sangue
Nível alto de colesterol no sangue é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Prevenir e tratar o colesterol alto inclue ter uma dieta com pouca gordura saturada e colesterol e com muitas fibrasmanter um peso saudável, e praticar exercícios físicos regularmente. Todos os adultos devem testar os níveis de colesterol pelo menos a cada 5 anos. Se os níveis de colesterol forem muito altos, o médico pode receitar remédios para diminuí-los.
Prevenir e controlar a pressão alta
Estilo de vida saudável, como ter uma dieta saudávelpraticar atividade física regularmente, não fumar, e ter um peso saudável ajudam a ter um nível de pressão sanguínea normal. Adultos devem ter a pressão checada regularmente. Se a pressão sanguínea for alta, a pessoa deve ver com seu médico como tratar e trazê-la a níveis normais. A pressão alta geralmente pode ser controlada com mudanças no estilo de vida e medicamentos quando necessários.
Prevenir e controlar o diabetes
Pessoas com diabetes têm risco maior de doenças cardiovasculares, porém podem diminuí-lo. Também pode-se diminuir o risco para diabetes em primeiro lugar, através da perda de peso e atividade física regular.

Não fumarO fumo eleva o risco de pressão alta, doenças cardiovasculares e AVC. Nunca fumar é uma das melhores coisas que a pessoa pode fazer para diminuir o risco de doenças cardiovasculares. Largar o cigarro também ajudará a diminuir o risco de doenças cardiovasculares. O risco de pessoa ter ataque cardíaco diminui logo depois de parar de fumar. O médico pode ajudar a pessoa a parar de fumar.

Moderar a ingestão de álcoolO consumo excessivo de álcool eleva o risco de pressão alta, ataque cardíaco e derrame. Pessoas que bebem devem fazer isso com moderação e responsabilidade.
Manter um peso saudávelO peso saudável em adultos é geralmente indicado pela altura e peso usando-se o índice de massa corporal (IMC), que é obtido pela fórmula: IMC = peso / (altura)2. Assim, uma pessoa com 1,80m e 85 kg tem um IMC de 26,23 ( 85 / (1,8)2). Um adulto com IMC de 30 para cima é considerado obeso. Pessoas com IMC entre 25 e 29,9 estão com sobrepeso. O peso normal é representado pelo IMC entre 18 e 24,9. Dieta apropriada e atividade física regular podem ajudar a manter um peso saudável.

Praticar atividade física regularmenteAdultos devem praticar atividades físicas de intensidade moderada pelo menos por 30 minutos na maioria dos dias da semana.

Ter uma dieta saudável
Juntamente com peso saudável e atividade física regular, uma dieta de modo geral saudável pode ajudar a diminuir a pressão sanguínea e colesterol, assim como prevenir obesidade, diabetes, doença cardíaca e AVC. Ter uma dieta saudável inclui comer muitas frutas e vegetais frescos, diminuir a ingestão de sal e sódio, e comer menos gordura saturada e colesterol.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

você já parou pra pensar sobre o que é a hipertensão?

A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. É uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações, como obesidade. Cerca de 20% da população brasileira é portadora de hipertensão, sendo que 50% da população com obesidade tem a doença. A hipertensão pode acontecer quando nossas artérias sofrem algum tipo de resistência, perdendo a capacidade de contrair e dilatar, ou então quando o volume se torna muito alto, exigindo uma velocidade maior para circular. Hoje, a hipertensão é a principal causa de morte no mundo, pois pode favorecer uma série de outras doenças.

Quando o seu coração bate, ele contrai e bombeia sangue pelas artérias para o resto do seu corpo. Esta força cria uma pressão sobre as artérias. Isso é chamado de pressão arterial sistólica, cujo valor normal é 120 mmHg (milímetro de mercúrio). Uma pressão arterial sistólica de 140 ou mais é considerada hipertensão. Há também a pressão arterial diastólica, que indica a pressão nas artérias quando o coração está em repouso, entre uma batida e outra. Um número normal de pressão arterial diastólica é inferior a 80, sendo que igual ou superior a 90 é considerada hipertensão.

tipos:

A hipertensão pode ser dividida em três estágios, definidos pelos níveis de pressão arterial. Esses números, somados a condições relacionadas que o paciente venha a ter, como diabetes ou histórico de AVC, determinam se o risco de morte cardiovascular do paciente é leve, moderado, alto ou muito alto. Além disso, quanto mais alta a pressão arterial, maior a chance de o paciente precisar usar medicamentos.
  • Estágio I: hipertensão acima de 140 por 90 e abaixo que 160 por 100
  • Estágio II: hipertensão acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110
  • Estágio III: hipertensão acima de 180 por 110.

fatores de risco:

A hipertensão é herdada dos pais em 90% dos casos. Em uma minoria, a hipertensão pode ser causada por uma doença relacionada, como distúrbios da tireoide ou em glândulas endocrinológicas, como a suprarrenal. Entretanto, há vários outros fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, entre eles:

  • Fumo
  • Consumo de bebidas alcoólicas
  • Obesidade
  • Estresse
  • Grande consumo de sal
  • Níveis altos de colesterol
  • Falta de atividade física
  • Diabetes
  • Sono inadequado.
Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da hipertensão aumenta com a idade. Isso porque com o passar do tempo nossas artérias começam a ficar envelhecidas, calcificadas, perdendo a capacidade de dilatar - são chamados de vasos menos complacentes. Com isso a hipertensão arterial é mais fácil de acontecer - cerca de 70% dos adultos acima dos 50 ou 60 anos possuem a doença.

sintomas:

Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

Diagnóstico de Hipertensão

O diagnóstico de hipertensão é feito pela medida da pressão. A forma mais comum é a medida casual, feita no consultório com aparelhos manuais ou automáticos. A hipertensão também pode ser diagnosticada por aparelhos que fazem aproximadamente 100 medidas de pressão durante 24 horas.

Tratamento de Hipertensão

A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento para ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, que depende das comorbidades e medidas da pressão. É importante ressaltar que o tratamento para hipertensão nem sempre significa o uso de medicamentos - mas se estes forem indicados, ela deve aderir ao tratamento e continuar a tomá-lo mesmo que esteja se sentindo bem. Mas mesmo para quem faz uso de medicação é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
  • Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares
  • Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos
  • Praticar atividade física regular
  • Aproveitar momentos de lazer
  • Abandonar o fumo
  • Moderar o consumo de álcool
  • Evitar alimentos gordurosos
  • Controlar o diabetes e outras comorbidades.

Complicações possíveis

As principais complicações da hipertensão são AVC, por infarto agudo do miocárdio ou doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a uma atrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. É importante ressaltar que qualquer combinação de fatores de risco é sempre muito mais grave, pois o risco das comorbidades é multiplicado. Em média, uma pessoa com hipertensão que não controla o problema terá uma doença mais grave daqui 15 anos.

Prevenção

Pessoas em idade adulta meçam a pressão pelo menos uma vez por ano como forma de acompanhamento (a medidas que vamos envelhecendo a pressão vai aumentando). Além disso, outros hábitos de vida saudáveis podem ser adotados para prevenir a hipertensão:
  • Evite ficar parado: caminhe mais, suba escadas em vez de usar o elevador
  • Diminua ou abandone o consumo de bebidas alcoólicas
  • Tente levar os problemas do dia a dia de maneira mais tranquila
  • Mantenha o peso saudável: procure um profissional de saúde e peça orientação quanto à sua alimentação
  • Tenha uma alimentação saudável
  • Diminua o sal da comida.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Você sabe o porque que o simbolo do coração tem esse formato se ele não é assim de verdade?

Porque o coração tem esse formato se ele não é assim de verdade?

o que se esconde por traz da história desse simbolo

Não é de hoje que o coração é associado às mais profundas emoções humanas – na verdade, esse conceito é bastante antigo. Existem relatos que comprovam que Aristóteles já se referia ao órgão como o centro das atividades emocionais do corpo humano. Bonito, não? Daí para a representação do amor, foi um pulo.
Falando em outras culturas, os egípcios acreditavam que o coração era uma parte do corpo na qual residiam nosso espírito e intelecto. Era o único órgão não retirado dos cadáveres nos processos de mumificação. Já os gregos usavam a mesma simbologia para falar de regeneração – quando o assunto era o amor mais carnal, a representação era feita pelo deus Eros.
Que amor, coração e emoção sejam fatores interligados é até fácil de entender, afinal o amor é considerado um sentimento nobre há muito tempo e o coração é o principal órgão do corpo humano. Daí àquela relação de “sem o seu amor, eu morro” também não demora muito. Então, nesse ponto, tudo bem. Mas a forma gráfica do coração do amor nada tem a ver com o órgão de fato.
Aquele “<3” ou o “s2” que você usou hoje enquanto conversava com alguém tem uma história bem antiga, ainda que a representação virtual seja contemporânea. Sabe-se que a simbologia do coração, como a conhecemos hoje, teve seus primeiros registros em meados dos anos 1400, quando apareceu no baralho europeu, representando uma categoria de cartas vermelhas.
A forma, porém, já é mais difícil de entender, pois existem várias explicações possíveis e diferentes uma da outra; com a falta de um registro para explicar isso, é mais complicado saber qual versão é a verdadeira – sim, existe mais de uma.
A primeira hipótese trabalha com uma representação nascida na África, em Cirene, para simbolizar uma flor já extinta do gênero Silphium, que era também usada como alimento e contraceptivo. A vagem dessa planta tinha formato semelhante ao desenho de coração que conhecemos hoje. 
conclusão : o verdadeiro coração humano não tem absolutamente nada a ver com o "orgão do amor" pois o "orgão do amor" é o cerebro.